O Urologista Bruno Nahar da Universidade de Miami apresentou no hospital Vila da Serra novas técnicas de cirurgia robótica. A vinda do cirurgião a Belo Horizonte faz parte da parceria firmada com a Feluma para disseminação da tecnologia no estado e formação de especialistas na área.
Desta vez, ele fez duas cirurgias robóticas, com uma abordagem diferente na cirurgia da próstata. Uma oportunidade para os profissionais trocarem experiência, conhecerem o que vem sendo feito fora do país, nesta área, e também para os alunos, da Pós-graduação em robótica, acompanharem o procedimento e conheceram as diferentes técnicas de fazer a cirurgia.
Além desta vinda programada do Dr. Bruno Nahar a capital mineira, a parceria da Universidade de Miami com a Feluma, também abrange o curso de Medicina da FCM-MG, com intercâmbio de alunos e a área da robótica, que envolve a Pós-graduação Ciências Médicas. No mês de outubro, profissionais que fazem a especialização, sob a coordenação dos professores José Eduardo Távora e Fernando Santos, estiveram no estado Americano para um treinamento no setor de robótica da Universidade.
No módulo Miami da Pós-graduação os alunos participam de palestras, aulas e discussão de casos. Além disso, eles têm acesso a cirurgias robóticas, a dinâmica do centro cirúrgico de lá, e também praticam o que aprendem nos simuladores.
Em entrevista à Feluma, o urologista destacou o pioneirismo da Fundação Educacional Lucas Machado em trazer a robótica pra Minas Gerais. “Eles tiveram uma visão importante, bem à frente da estrutura que tinha aqui no estado para trazer o robô. Porque não basta ter o equipamento altamente avançado, é preciso treinamento de equipe, manutenção contínua, material, custo de cada pinça, etc. Também é preciso informar a população sobre porque ter o robô, quais os benefícios, porque se deve fazer a cirurgia, porque estamos investindo nesta tecnologia. Então isso foi algo pioneiro de toda a liderança aqui da Feluma e realmente impressionou a maneira rápida que eles fizeram isso e a maneira correta”.
O médico também destacou a iniciativa da Feluma em criar o curso de Pós-graduação da robótica, para formar profissionais. Uma maneira de disseminar a técnica deixando um legado de futuros cirurgiões robóticos. “No Brasil poucos grupos queriam disseminar a técnica e aqui foi diferente, foi criado o curso de Pós-graduação, para treinar tudo mundo. Essa maneira que foi feita, levou a este resultado de sucesso: 600 cirurgias robóticas até agora. Só tenho a parabenizar o grupo”.