O projeto Agente que Salva tem, como principal meta, capacitar os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) para que ajam de forma adequada e eficaz em um momento de emergência. Em média, cada um destes ACS é responsável por 700 membros da comunidade. Um dos idealizadores do projeto, o aluno de Medicina, Bernardo Faria ressalta: “Acreditamos abranger um número significativos de pessoas transformando-os [os ACS] em facilitadores de aprendizado”.
Para o coordenador da Liga Acadêmica de Clínica Médica e orientador do projeto, professor Oswaldo Fortini, o intuito é fazer com que os ACS saibam reconhecer os pacientes que procuram os postos de saúde com sintomas de infarto ou Acidente Vascular Encefálico (AVE) – principais causas de óbito no país. “A intenção, futuramente, é reduzir a mortalidade e as complicações de sequelas graves destas doenças, que oneram muito o Sistema de Saúde”, explica o professor.
O programa já foi apresentado em duas cidades do Vale do Jequitinhonha e, de acordo com os idealizadores, se divide em duas etapas. Na primeira, os ACS aprendem a salvar vidas, na qual são abordadas as principais causas da morbimortalidade no mundo. E na segunda etapa, aprendem a ensinar a salvar vidas, sendo transformados em facilitadores do aprendizado, mostrando como repassar o conhecimento adquirido.
Em uma das avaliações anônimas do curso, o ACS afirma que achou o curso muito bom, tendo obtido conhecimento com os quais poderá salvar pessoas e evitar mortes. “Espero levar comigo pro resto da minha vida e colocar em prática para poder ajudar a quem estiver precisando”, afirmou.