Duas pesquisas nacionais fomentadas pela Fundação Educacional Lucas Machado (Feluma) e pela Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais (FCM-MG) foram utilizadas como referências para elaboração de propostas de melhoria da gestão do SUS em oficinas temáticas da 17ª Conferência Nacional de Saúde, que debateram as condições de trabalho dos profissionais de saúde no contexto da COVID-19.
No grupo de pesquisadores que realizaram os estudos e, posteriormente, participaram da Conferência estava o Prof. Antônio Vieira Machado, diretor interinstitucional da Feluma. Ele foi responsável por coordenar uma das duas oficinas dedicas à temática das condições de trabalho na área de saúde. O objetivo foi debater com os trabalhadores, gestores e população usuária do SUS a precarização das relações de trabalho e seus efeitos negativos na vida e no mundo profissional, à luz dos dados das duas pesquisas.
Com apoio da Feluma e da FCM-MG, foram entrevistados, em âmbito nacional, mais de 15 mil profissionais da saúde de nível superior e cerca de 21 mil de nível técnico. Os estudos “Condições de Trabalho dos Profissionais de Saúde no Contexto da COVID-19 no Brasil” e “Os Trabalhadores Invisíveis da Saúde: Condições de Trabalho e Saúde Mental no Contexto da COVID-19 no Brasil”, utilizados como referência, foram conduzidos pela Escola Nacional de Saúde Pública – ENSP e pelo Centro de Estudos Estratégicos – CEE – FIOCRUZ.
A 17ª Conferência Nacional de Saúde foi realizada entre 2 e 5 de julho, em Brasília, e contou com as participações da ministra da Saúde, Nísia Trindade, do secretário de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Miranda Magalhães Junior, e da representante da Organização Pan-Americana da Saúde – OPAS, Socorro Grosso. O relatório final com todas as propostas elaboradas no evento será publicado em breve e, posteriormente, será utilizado no desenvolvimento de políticas públicas. A Feluma e a Ciências Médicas – MG se orgulham de incentivar a inovação e o desenvolvimento na área da saúde.