No dia 09 de dezembro, Belo Horizonte foi palco do I Simpósio Internacional sobre Doença Celíaca, um evento pioneiro em Minas Gerais, promovido pela Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais (FCM-MG). O simpósio, realizado no Teatro Feluma, reuniu especialistas de renome internacional para discutir os mais recentes avanços no diagnóstico e tratamento dessa importante doença autoimune. O evento contou com a presença de mais de 300 pessoas.
Participaram do evento especialistas como o professor Alessio Fasano, da Harvard Medical School, e Juan Pablo Stefanolo, um dos principais nomes da gastroenterologia na América Latina, proporcionou aos participantes uma visão aprofundada sobre os desafios enfrentados por pacientes com doença celíaca e os novos horizontes terapêuticos. Fasano, com sua vasta experiência na área, abordou os avanços nas pesquisas sobre a doença, enquanto Stefanolo destacou a importância da disseminação de novos conhecimentos na prática clínica.
Com uma audiência composta por médicos, celíacos, pesquisadores, estudantes e profissionais da saúde, o evento promoveu um ambiente rico para a troca de experiências e o aprendizado sobre o manejo da doença celíaca. Além disso, o reitor da Feluma e da FCM-MG, professor José Celso Cunha Guerra Pinto Coelho, também fez questão de reforçar o papel da faculdade na promoção de discussões relevantes sobre a saúde pública.
O simpósio abordou temas fundamentais, como o diagnóstico precoce da doença celíaca, a dieta sem glúten e seus aspectos práticos e nutricionais, além das novas perspectivas no acompanhamento de pacientes com distúrbios de pele associados à condição. Os participantes tiveram a oportunidade de se atualizar sobre as mais recentes pesquisas científicas, ao mesmo tempo em que discutiram estratégias para aumentar a conscientização e melhorar o diagnóstico no Brasil.
O evento foi um marco para a comunidade acadêmica, consolidando a FCM-MG como um importante centro de excelência na discussão de temas importantes da área da saúde. Com o sucesso do simpósio, a expectativa é que novas edições possam ser realizadas, ampliando o impacto das discussões sobre a doença celíaca no Brasil.